sábado, 12 de junho de 2010

o artefacto: a viagem, capitulo 4

Eram oito da manha quando Robert acordou.
Estava um dia bonito, notava-se pelos raios de sol que entravam pela janela.
Rapidamente se vestiu, o barco que subia o rio Nilo partiria às nove e meia da manha, tinha de se despachar.
Meteu a mala as costas, as pistolas arrumou-as também dentro da mala.
Eram nove e meia quando chegou ao ponto de embarque.
Não teve tempo para reparar nos pormenores no barco pois já estava atrasado.
Correu para a entrada e mostrou o bilhete.
Ao entrar foi encaminhado para o seu quarto.
Robert chegou ao quarto ofegante, deixou a mala e saiu em direcção à proa.
Os corredores eram largos o suficiente para passarem duas pessoas, Robert passou ao lado do salão de festas que também servia de lugar para os almoços e jantares.
Robert não quis perder tempo ali, queria ir ver a paisagem que o extenso rio lhe oferecia.
Sendo assim continuou o seu caminho para a proa do barco.
Ao chegar à proa contemplou a grande paisagem mas logo de seguida reparou em algo estranho, o barco estava a abrandar ate que finalmente parou.
Os únicos movimentos que se sentiam eram as correntes que tentavam a todo o custo mover o barco.
Robert não entrou em pânico mas ficou intrigado pois não se ouvia nada, parecia que toda a gente tinha desaparecido.
Então ouviu o som de passos, vinham do seu lado esquerdo.
Robert virou-se e desviou-se com um salto para o lado mesmo a tempo.
Uma lâmina passara a voar a milímetros da sua cara.
Robert quando deu por si tinha três homens com um vestido branco ate aos pés, tinham ambos a cabeça rapada e um anel na mão esquerda mais precisamente no indicador.
A primeira coisa que lhe passou pela cabeça foi que os Antique o tinham descoberto mas ao reparar mais pormenorizadamente no anel ficou confuso.
Pelos estudos que fizera a caminho do Egipto os Antique tinham um símbolo sagrado, uma espada que tinha a sua volta uma cobra.
O símbolo que estava no anel dos seus oponentes era duas espadas cruzadas com um escudo atrás.
Robert rapidamente teve de deixar de pensar pois um dos estranhos homens tinham o atacado.
Baixou-se para evitar o punho que ia em direcção à sua cara, rebolou para o lado e escondeu-se atrás de uma caixa com a esperança de ganhar tempo.
Robert começou a pensar num plano de emergência mas nada lhe surgiu, estava a ficar desesperado.
Não tinha muito tempo pois os seus três oponentes estavam a dirigir-se para ele.
Para sua surpresa viu mais dois homens que pareciam ser do mesmo grupo a surgirem à sua frente.
Apanhado de surpresa Robert tentou fugir mas foi agarrado e facilmente amarrado pelos cinco indivíduos que agora se tinham juntado.
Robert debatia-se em vão até que o atiraram para um canto do barco onde bateu com a cabeça no chão, desmaiando assim.
Robert ainda conseguiu ver com a visão meio desfocada o estranho grupo a deitar um líquido para o barco mas logo a seguir já estava envolto na escuridão.

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