segunda-feira, 27 de setembro de 2010

o artefacto: a viagem, capitulo 6

Robert não queria acreditar, tinham lhe roubado o mapa.
E neste momento estava perdido no deserto á procura de uma pirâmide que continha dentro dela um objecto que se calhar nem existia.
Robert levantou-se do chão e olhou para o horizonte, tentou ver se conseguia identificar algo ao longe que lhe pudesse ajudar a progredir em frente.
Mas não encontrou nada, estava completamente perdido.
Naquele momento estava a pensar nas escassas hipóteses de sair com vida daquela situação e como sair dela.
Pensou em ficar parado e talvez algum viajante o encontrasse e o viesse ajudar mas as hipóteses eram muito pequenas, por isso decidiu começar a caminhar lentamente.
Foi buscar as suas armas á mala e meteu-as nas pernas, onde tinha o seu coldre para as guardar e as tirar se assim fosse necessário, e assim começou a sua caminhada.
Robert em cada passo que dava sentia que a morte estava cada vez mais próxima dele, pronta a leva-lo para outro sítio.
- Talvez vá para um sítio melhor – pensou Robert.
Continuava assim a sua caminhada, sem hesitar mas cada vez mais fraco, cada vez mais perto de desmaiar.
Tirou a sua mala dos ombros e foi buscar o cantil para beber a água que sobrava.
Não lhe restava muita portanto em dois golos ela desapareceu.
 De repente Robert começou a ouvir vozes que eram abafadas pelo vento, não conseguia identificar de onde provinham mas logo descobriu.
Mais á frente estava um acampamento improvisado pelos homens que tinham atacado Robert no barco.
Robert acocorou-se e tentou se aproximar do acampamento.
Olhou á sua volta mas não havia sitio para se esconder, estava no meio do deserto e só havia areia á sua volta.
Não podia se aproximar mais ou correria o risco de ser detectado, tinha de arranjar outra forma.
Então tirou os binóculos que tinha na sua mala e começou a observar o terreno em sua volta mais pormenorizadamente mas continuou sem a hipótese de avançar.
- Não posso correr o risco de ser visto, a minha vida depende disto – pensou ele.
Nesse momento apareceu um jipe em direcção ao acampamento improvisado e Robert teve de se deitar na areia para não ser detectado.
Quando já se podia levantar, Robert concentrou-se no jipe que tinha acabado de parar a frete das tendas.
De dentro do jipe saiu mais um homem com o mesmo aspecto do resto do grupo: com a cabeça rapada, um vestido branco até aos pés e tinha tambem um anel na sua mão esquerda.
Da parte de trás do jipe saíram mais dois homens só que estes tinham alguém preso entre eles, focou-se nessa pessoa e viu que era uma mulher.
Mas quem seria? E o que queriam dela? – Pensou mais uma vez Robert, que estava intrigado com aquela situação.
Mas aquela mulher mexia com a cabeça de Robert, não lhe era totalmente estranha mas não pensou nisso pois os homens levaram-na aos empurrões para dentro de uma das tendas e a partir dali nada mais conseguiu ver.
Robert estava indeciso quanto a se aproximar e tentar a resgatar, pois se ela estava ali com aqueles homens devia ter o Scion á mistura, mas tambem podia ser muito perigoso aproximar-se do local, afinal estava em inferioridade numérica e não sabia quantos mais homens estavam dentro das tendas.
Poderia meter muita coisa em risco, até mesmo a sua vida, concluindo assim o pensamento.
Mas as dúvidas depressa desapareceram quando um grito de dor vindo do acampamento rasgou o silêncio em redor de Robert.
E já sem duvidas mas com muitas perguntas, Robert sabia que tinha de agir antes que fosse tarde demais para a pessoa que ali estava aprisionada.

domingo, 27 de junho de 2010

o artefacto: a viagem, capitulo 5

Robert finalmente acordara mas ainda não conseguira recuperar totalmente a sua visão.
Via as coisas meio desfocadas devido ao impacto da sua queda no chão.
Mas algo no ar estava estranho, parecia sentir cheiro a queimado como se algo estivesse naquele momento a arder.
Tentou se concentrar para recuperar a sua visão e com algum esforço conseguiu.
Começou a olhar em volta e o que viu deixou-o chocado, todo o barco estava em chamas e a começar a cair aos bocados.
Robert ficou com a sua adrenalina ao máximo ao ver aquele cenário de destruição.
Tentou logo de seguida levantar-se embora tenha sido em vão pois lembrou-se que estava amarrado.
Robert tentou lembrar-se do que tinha acontecido.
Lembrava-se da luta com os homens e de estar a ser amarrado e finalmente ser mandado contra o chão onde perdeu a consciência.
Logo os pensamentos se perderam pois Robert tinha de arranjar forma de desamarrar as cordas para poder sair dali.
Olhou em volta e viu as lâminas que lhe tinham mandado.
- Se forem afiadas o suficiente talvez consiga romper a corda – pensou Robert.
Então arrastou-se lentamente para o sítio onde elas estavam.
Finalmente chegou ao pé delas e tentou apanha-las com a ponta dos dedos.
Após algumas tentativas conseguiu apanhar a lâmina que estava caída no chão.
Parecia-lhe suficientemente afiada para romper a corda.
Enquanto a rompia ia-se questionando sobre a entidade dos homens que o atacaram.
- Não podiam ser os Antique, a única hipótese é ser outro grupo mas quem? E atrás do quê? Do mesmo que eu? – Pensou Robert não encontrando respostas para as suas perguntas.
Uma grande explosão vinda do fundo do barco sobressaltou Robert, fazendo-o romper a corda mais rápido, não podia perder nenhum segundo.
Após levantar-se viu mais uma explosão, só que esta estava mais próxima dele.
Robert apressou-se para o seu quarto para ir buscar a sua mochila pois era lá que estava o mapa que o levaria ao Scion.
Começou a correr e mais uma explosão aconteceu.
Robert começara a pensar se sairia do barco com vida.
Chegara á porta que o levava ao corredor onde estaria o seu quarto, entrou e o que viu foi apenas fogo, chamas abrasadoras que não teriam piedade por quem lhes tocasse.
Robert observava tanto o corredor como as chamas, tinha de encontrar uma forma de passar por elas.
Não poderia sair dali sem o seu mapa e material de pesquisa.
Ao observar bem o terreno notou uma pequena parte do chão que o fogo não cobria mas que seria uma loucura tentar passar por ali.
Robert ponderou algumas vezes no que iria fazer ate que decidiu tentar.
Ganhou balanço, correu e saltou.
Sentiu o calor das chamas a passar pelo seu corpo enquanto saltava lado a lado com o fogo.
Conseguiu chegar ao outro lado aterrando a pés juntos.
Observou o corpo, estava intacto sem ser umas fagulhas na sua roupa.
Sacudiu-se e voltou a correr com o seu quarto na mente.
Para todos os sítios que olhava só via destroços e chamas.
Já estava perto do seu quarto, faltava pouco.
O seu quarto era o nº30, neste momento tinha passado pelo nº15.
Não parava de correr, naquele momento ouvia-se explosões que vinham de todas as direcções do barco.
- Estes tipos não brincam em serviço – pensou Robert enquanto corria para alcançar o seu quarto.
Ia contando as portas pelas quais passava.
- 23…24…25- Contava Robert já ofegante.
Já estava a ver a sua porta mas uma grande explosão saiu do quarto por onde estava a passar naquele momento.
O impacto da explosão impulsionou Robert no ar contra a parede.
Robert caiu no chão cheio de dores no corpo, a sua visão começou a turvar mas isso não o impediu de se levantar e prosseguir o caminho.
Robert ia cambaleando agarrado á parede, ainda estava atordoado, não estava á espera de uma explosão daquele tamanho.
As chamas agora avançavam na sua direcção a grande velocidade, reparando no chão via uma linha de gasolina que levava a porta do seu quarto e que prosseguia pelo resto do corredor.
Robert olhou para trás e desta vez as chamas ocupavam o corredor todo e avançavam para Robert a grande velocidade.
Robert não acreditava que aquilo estava a acontecer, porque razão estava aquilo a acontecer? Porque estavam atrás dele? E que grupo era aquele? – Tantas perguntas sem respostas – Pensou para ele.
Finalmente alcançara o seu quarto, abrindo a porta rapidamente e entrando a correr pelo quarto.
Varreu o quarto com os olhos e encontrou a mala no chão.
Agarrou nela e saiu do quarto a correr, segundos depois ele explodira.
Mas Robert ainda não estava a salvo, as chamas vinham na sua direcção rápido demais.
Pensou durante uns segundos e lembrou-se da arrecadação que havia ao fundo do corredor, tinha uma janela que dava para o exterior.
Correu para lá com o resto das forças que lhe sobravam mas parecia que não ia conseguir, o fogo cada vez se aproximava mais.
Acelerou mais um bocado e finalmente chegou a janela.
Era suficientemente grande para ele.
Partiu o vidro e passou por ela.
Não conseguiu evitar os cortes na pele mas o que interessava era sobreviver.
Saltou para o exterior cheio de feridas nos braços e as calças todas rasgadas.
A única hipótese que agora lhe restava era saltar do barco para a água.
Não pensou sequer duas vezes, meteu as mãos no ferro que o separava da água.
Impulsionou-se e saltou para fora do barco.
O choque com a água fria sentiu-se no corpo todo mas não podia se preocupar com isso, tinha de chegar a terra o mais rápido possível.
O barco seguia perto da margem, passado uns sete minutos a nadar já conseguia ver a terra.
A fadiga já fazia efeito mas Robert não podia desistir embora tivesse parado por uns minutos para descansar.
E foi quando viu ao longe uma enorme explosão, o barco finalmente tinha explodido numa imensidão de chamas.
Mas não podia se distrair.
Seguiu em frente alcançando finalmente a terra.
A chegar a terra deitou-se na areia, estava muito ofegante, mal conseguia respirar.
Puxou a mochila para si e ao abri-la não queria acreditar, o mapa não estava lá.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Um pequeno poema

Este poema não é da minha autoria, foi escrito por uma grande amiga minha.
Espero que gostem pois está lindo, não se irão arrepender de ler.
 Não estranho que não estejas cá
Na verdade só estranho quando estás
Não posso dizer que não te interessas por nada
Quando a minha vida é a única que deixas para trás

Depois de repente apareces
O meu coração bate acelerado
Não achas que assim desrespeitas o ditado?
Mas eu aguento-me, nem me posso queixar
Seu eu fizesse tanto caso por viver assim
Já teria tentado te deixar

Dramas não nos vão levar a nada
Chorar e sofrer faz parte da vida, da minha vida
Não vivas para que a tua presença seja notada
Mas para que a tua falta seja sentida

sábado, 12 de junho de 2010

o artefacto: a viagem, capitulo 4

Eram oito da manha quando Robert acordou.
Estava um dia bonito, notava-se pelos raios de sol que entravam pela janela.
Rapidamente se vestiu, o barco que subia o rio Nilo partiria às nove e meia da manha, tinha de se despachar.
Meteu a mala as costas, as pistolas arrumou-as também dentro da mala.
Eram nove e meia quando chegou ao ponto de embarque.
Não teve tempo para reparar nos pormenores no barco pois já estava atrasado.
Correu para a entrada e mostrou o bilhete.
Ao entrar foi encaminhado para o seu quarto.
Robert chegou ao quarto ofegante, deixou a mala e saiu em direcção à proa.
Os corredores eram largos o suficiente para passarem duas pessoas, Robert passou ao lado do salão de festas que também servia de lugar para os almoços e jantares.
Robert não quis perder tempo ali, queria ir ver a paisagem que o extenso rio lhe oferecia.
Sendo assim continuou o seu caminho para a proa do barco.
Ao chegar à proa contemplou a grande paisagem mas logo de seguida reparou em algo estranho, o barco estava a abrandar ate que finalmente parou.
Os únicos movimentos que se sentiam eram as correntes que tentavam a todo o custo mover o barco.
Robert não entrou em pânico mas ficou intrigado pois não se ouvia nada, parecia que toda a gente tinha desaparecido.
Então ouviu o som de passos, vinham do seu lado esquerdo.
Robert virou-se e desviou-se com um salto para o lado mesmo a tempo.
Uma lâmina passara a voar a milímetros da sua cara.
Robert quando deu por si tinha três homens com um vestido branco ate aos pés, tinham ambos a cabeça rapada e um anel na mão esquerda mais precisamente no indicador.
A primeira coisa que lhe passou pela cabeça foi que os Antique o tinham descoberto mas ao reparar mais pormenorizadamente no anel ficou confuso.
Pelos estudos que fizera a caminho do Egipto os Antique tinham um símbolo sagrado, uma espada que tinha a sua volta uma cobra.
O símbolo que estava no anel dos seus oponentes era duas espadas cruzadas com um escudo atrás.
Robert rapidamente teve de deixar de pensar pois um dos estranhos homens tinham o atacado.
Baixou-se para evitar o punho que ia em direcção à sua cara, rebolou para o lado e escondeu-se atrás de uma caixa com a esperança de ganhar tempo.
Robert começou a pensar num plano de emergência mas nada lhe surgiu, estava a ficar desesperado.
Não tinha muito tempo pois os seus três oponentes estavam a dirigir-se para ele.
Para sua surpresa viu mais dois homens que pareciam ser do mesmo grupo a surgirem à sua frente.
Apanhado de surpresa Robert tentou fugir mas foi agarrado e facilmente amarrado pelos cinco indivíduos que agora se tinham juntado.
Robert debatia-se em vão até que o atiraram para um canto do barco onde bateu com a cabeça no chão, desmaiando assim.
Robert ainda conseguiu ver com a visão meio desfocada o estranho grupo a deitar um líquido para o barco mas logo a seguir já estava envolto na escuridão.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

agradecimentos de uma nova vida (Mural Dos Especiais)

Mudei e na minha opinao mudei para melhor.
Posso ter errado durante esta caminhada, posso ter deixado muita gente desiludida comigo mas aprendi com os erros e fui crescendo ate descobrir o caminho certo.
O caminho onde nao me mando abaixo, onde enfrento os meus problemas cara a cara e nao fugindo deles.
Onde os mostro a todos e nao me interessa a opiniao dos outros.
Sou outro, um novo ser criado pelas pessoas que nunca desistiram de mim, que tiveram sempre paciencia para me dar motivaçao e mostrar que este pode ser o caminho mais arduo que existe mas que é o correcto.
Mais uma vez digo que mudei, renasci no mesmo corpo e o produto serei eu.
Portanto
--> agradeço-te daniel por toda o apoio que me deste, sei que nao foi facil mas sempre ca estives-te, obrigado melhor amigo
--> pensavas que escapavas mas nao, luis, o grande nome ne? o grande arrogante que pensava que podia tudo sobre mim? lembras te de eu te dizer que ia mudar? ora aqui esta... espero que gostes do meu novo eu...
--> e tambem quero deixar um agradecimento a um professor que neste momento é bastante importante, que tem me ajudado, aconselhado e nao desiste de mim por nada deste mundo.. que chato ele é xD agradeço ao stor de portugues, luis pires por tambem ter me ajudado a ser o que agora sou
--> e tambem a ti cátia, sabes bem o quanto significas. Podes tar longe mas a nossa amizade resiste a esta distancia toda, o sentimento é mais forte que qualquer barreira e sabes uma coisa? vou te adorar pa sempre. brigado por me ajudares a ser o que hoje sou.
--> Elisabete silva, não tenho muito a dizer mas quero que tenhas um lugar só teu no "mural dos especiais".
Fazes-me rir quando preciso e a falar contigo o tempo simplesmente voa e gosto muito de te ter como a "conhecida da escola" xD brigado por me aturares e dares sempre uma palavra amiga.
--> Mariana Costa, apesar de todo o teu desprezo e indiferença de vez em quando até ajudas, não sempre mas ás vezes xD mesmo assim agradeço-te pois sem ti eu seria muito diferente do que sou agora.
Bigado pela paciencia, sei que é fácil.
--> Claudio obvio que tinhas de ter aqui um lugar, achas que o amigo que tanto me ajuda, que tantas soluções me oferece não iria estar aqui? Claro que mereces um lugar aqui, afinal es tu que tanto me ajudas quando preciso =D
Assim agradeço-te por tudo e que esta amizade continue por anos a fio

OBRIGADO A TODOS DO FUNDO DO CORAÇÃO...
p.s. a ordem dos nomes não interessa minimamente, apenas estão todos no coração.

o artefacto: a viagem, capitulo 3

Na manha seguinte, Robert já estava de pé às 6 da manha.
Às 6 e 30 já estava vestido com o seu traje habitual de exploração.
Tinha vestido umas calças de ganga, uma t-shirt branca e calçado um par de ténis para lhe facilitar a mobilidade, caso acontece-se alguma coisa que não entra-se nos seus planos.
O avião partia para o Egipto às 8 da manha. Tinha de se despachar.
Meteu-se rapidamente a caminho.
Chegando ao aeroporto, Robert fez as coisas habituais que fazia sempre que viajava.
A viagem foi calma, demorou cerca de 12h.
Estando em terra, esperou pelo seu guia que o iria levar ao hotel.
Ao ver o seu guia, Robert foi ter com ele.
Robert já o conhecia de aventuras anteriores, conhecera o seu guia quando estava numa expedição à procura da mítica coroa de Ramsés I.
Um objecto que valia milhões e que estava agora guardado no museu de Bill Jones.
O guia que se chamava Peter deu-lhe um aperto de mão. Seguiram os dois para o jipe que estava á beira da estrada.
Peter não era uma pessoa que falasse muito, em muitas viagens já feitas raramente falava.
Robert tinha a ideia que seria por causa do seu passado, já tinha ouvido certas histórias sobre ele.
Enquanto Robert pensava, o jipe parou.
Tinham chegado ao destino, uma espécie de estaleiro no meio de uma pequena cidade.
Não era muito grande, estava um bocado velho mas servia para passar a noite e pensar no rumo do próximo dia.
Após entrar no seu quarto, Robert deitou-se na cama para descansar um bocado.
O quarto onde estava era pequeno, tinha uma cama encostada à parede e um armário com uma televisão em cima.
 -Bem, é melhor eu começar a preparar a viagem de amanha - pensou Robert.
Foi buscar o mapa á sua mala e estendeu-o em cima da cama, começando assim a estudar o melhor percurso a fazer.
Pelo que se pensava, o Scion estaria escondido dentro de uma pirâmide ao pé do rio Nilo.
-A pirâmide da eternidade – pensou Robert.
Essa pirâmide fora sendo esquecida de tempos para tempos.
Mas os mitos diziam que outrora fora um lugar de culto, onde muitos níveis abaixo do chão se faziam torturas e sacrifícios para os deuses.
Robert então traçou o caminho que lhe parecia mais vantajoso.
Apanharia um barco e sairia no final do rio.
Para depois seguir a pé o resto do caminho.
Após ter estudado o percurso, arrumou o mapa na mochila.
Carregou as suas duas pistolas que sempre lhe acompanhavam e meteu-as em cima do armário.
O telemóvel de Robert começou a tocar de repente.
Robert dirigiu-se a ele e olhou para o visor, era Bill.
Atendeu.
– Boa tarde Sr. Croft - disse Bill do outro lado
- Queria saber como vão as pesquisas do Scion Sr. Croft – disse Bill com um tom sério.
- Descanse Sr. Jones, irei começar amanha a procura-lo – respondeu Robert.
- Mas por favor, traga-o o mais rápido possível Sr. Croft – disse Bill desligando assim de imediato.
Robert ficou a pensar no telefonema durante um bocado:
- Porque Bill parecia tão alarmado? Porque estaria tão impaciente?
Não encontrando respostas foi-se deitar.
Precisava de descansar.
O dia de amanha ia ser muito cansativo.

terça-feira, 8 de junho de 2010

um pedido de desculpas

Quero aproveitar e deixar aqui um pedido de desculpas a uma grande amiga minha que perdi por estupidez minha... Clau espero que gostes:

senti saudades da falar contigo.. pensei que pudesse viver sem ti mas nada é como desejamos, nada é como pensamos que seria, quando desejamos que algo seja diferente.
Mas como alguem disse "a vida encarregar-se á de nos ensinar e nao podemos ter tudo o que queremos".
mas felizmente sei que te posso ter ao meu lado, tentei nao resultou.
Fui estupido e rebaixei-te, senti a tua falta e agora voltas-te.
Sinto me outro ao ter-te de volta.
Nao quero que vás, nao ha nada mais importante que a tua amizade.
Es tu que a caracterizas , es tu que a tornas nossa.
Quero te amiga :D, es uma parte da minha vida que quero recordar.
Sinto saudades dos nossos momentos felizes.
E pa terminar tenho orgulho em dizer: GOSTO MUITO DE TI AMIGA, DESCULPA POR TUDO...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

o artefacto: a viagem, capitulo 2

Robert reparou na beleza daquela sala, era suficientemente grande para caber mais de 100 pessoas.
Tinha uma lareira ao fundo que tinha lenha a queimar.
Era confortante a onda de calor que a lareira emanava.
Ao centro da sala estava colocada uma mesa de madeira adornada com castiçais que tinham pequenos pedaços de diamante a volta.
Reparou também numa estante que ocupava um espaço significativo naquela sala, reparou em alguns nomes de livros, eram livros muito antigos sobre os vários cultos, artefactos e sociedades do homem antigo.
Ao pé da lareira estava sentado Bill, numa poltrona vermelha já um bocado gasta pelo tempo. Estava virado de costas para a lareira e fixava-se unicamente nos olhos de Robert.
Bill tinha uma estatura média, a sua cara já tinha alguns sinais da sua idade avançada mas também apresentava sinais de sabedoria e conhecimento.
- Sr. Croft sabe porque lhe chamei á minha casa hoje? - Perguntou Bill.
- Sim sei, quer que lhe procure um certo artefacto que está perdido há muito tempo - respondeu Robert.
- Mas tenho curiosidade acerca de uma coisa, o que o leva a pensar que consigo encontrar o Scion? - Perguntou Robert.
- Antes de tudo sente-se Sr. Croft - disse Bill.
- Por favor, trate-me por Robert - disse Robert enquanto se sentava numa outra poltrona á frente da de Bill.
Bill, enquanto Robert ia-se sentado, ia atiçando a lareira para produzir mais calor.
Bill então começou a falar.
- Robert sei que você é um dos melhores salteadores que se pode encontrar no mundo. Por isso deixe-me dizer que tenho total convicção que você irá conseguir encontrar e trazer o Scion em segurança.
- Poderei ser um dos melhores mas acho que é complicado demais até para mim.
Sr. Jones há muito tempo que ninguém ouve falar do Scion, ficou perdido no tempo, talvez para sempre - respondeu de imediato Robert.
Bill admirado com aquela resposta fixou-se outra vez nos olhos de Robert.
- Robert desculpa desiludir-te mas tenho indicações de onde o Scion poderá estar escondido. Dito isso Bill levantou-se para ir buscar um mapa. Voltou-se a sentar e disse para Robert:
- As pesquisas levam a concluir que o Scion poderá estar algures perdido no Egipto, algures ao pé do rio Nilo. Estou-te a dar a missão com que sempre sonhas-te, sei bem que não queres recusar uma oportunidade como esta.
- Bem sendo assim, acho que é minha obrigação aceitar – disse Robert.
- Mas Robert deixa-me avisá-lo. Tenha muito cuidado. Pois conta que existe uma sociedade secreta que se quer apoderar desse artefacto para o mal do mundo. Embora eles pensem que o mundo só irá beneficiar com isso – disse Bill.
- Sociedade secreta? Mas como pensam eles usar o Scion? Para que finalidade? – Perguntou Robert a Bill.
- Isso são perguntas que já não sei responder Robert. Estão para além do que conheço como coleccionador de artefactos – respondeu Bill com um ar sério estampado na cara.
Robert então algo intrigado perguntou:
- E já agora Sr. Jones, que sociedade é essa?
- São conhecidos como os “Antique”. Mas a sua existência é apenas um mito, não se preocupe – respondeu Bill.
- São um mito tal como o Scion? Mas descanse Sr. Jones, eu terei cuidado.
- Espero que sim Robert, pois estou a depositar toda a minha confiança em si.
- Descanse, não é um grupito de pessoas que me assusta. Amanhã irei logo meter-me a caminho pela manhã. E prometo-lhe aqui que lhe irei trazer o Scion.
Dito isto, Robert abandonou a sala.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

o artefacto: a viagem, capitulo 1



Robert Croft era o mais conceituado salteador de tumbas do mundo. A sua fama não tinha limites.
Neste momento tinha 30 anos, cabelo castanho e olhos da mesma cor.
Robert tinha o sonho de descobrir o artefacto mais poderoso do mundo, o Scion.
Scion estava perdido no mundo há mais 2000 anos, muitos tinham tentado o encontrar mas não foram bem sucedidos, ou porque desistiam ou simplesmente morriam.
Scion tinha o poder de mudar o tempo mas também em muitos mitos era dito que era a chave para a porta do submundo, o mundo dos mortos.
Mas no dia 31 de Outubro de 2009 tudo mudou para Robert pois recebeu uma carta do maior coleccionador do mundo, Bill Jones, que tinha um enorme museu que cujas atracões especiais eram os artefactos mais valiosos do mundo.
Bill queria que Robert procura-se e trouxe-se o Scion.
Robert admirado pela sua repentina missão meteu-se logo a caminho da grande mansão de Bill para saber as informações sobre o paradeiro de Scion.
Ao chegar á mansão de Bill, Robert ficou admirado. Era um terreno grande cuja mansão ocupava apenas metade dele. Ao fundo via-se uma piscina e mais do lado esquerdo uma espécie de jardim onde várias espécies de animais viviam em perfeita harmonia.
-Este sítio é deslumbrante - pensou Robert para si.
Então avançou pelo portão de entrada, era um portão de ferro com uns 3 metros de altura.
Naquele momento atravessava um grande pátio que tinha uma fonte no meio dele, protagonizada por dois anjos esculpidos em mármore.
À medida que Robert avançava pelo pátio, mais ficava deslumbrado pela beleza daquele lugar.
Ao chegar á porta, Robert tocou á campainha. Nem teve de esperar muito tempo, o mordomo da mansão veio logo abrir-lhe a porta.
A mansão por dentro era grande, tinha imensos quadros valiosos, estátuas de preços incalculáveis.
Então foi-lhe indicado o caminho para a sala onde supostamente estaria Bill á sua espera.
Seguindo caminho, Robert ia reparando nos diversos objectos pelos quais passava.
Parou subitamente no caminho para olhar fascinado para dois quadros que sempre lhe intrigaram. Eram a Mona Lisa e a ultima ceia, pintados por Leonardo Da Vinci.
Não teve muito tempo para apreciar os quadros pois teve de seguir caminho para a sala principal.
-Bill já devia estar farto de esperar - pensou.
Seguiu caminho pelos grandes corredores da mansão.
Robert ainda parou algumas vezes pelo caminho para observar e tirar apontamentos de algumas peças raras que Bill tinha ali expostas.
Para Robert estar dentro daquela mansão, a observar raridades nunca antes vistas pelo homem e prestes a receber a missão de procurar o artefacto que á tanto tempo sonhava encontrar era um sonho. Ele nunca tinha pensado que um dia estaria ali naquele espaço, a receber aquela missão da mão de um dos homens mais importantes e influentes da América.
Continuou a andar, cada vez mais devagar. O nervosismo era muito.
Robert sentia o coração a bater desenfreadamente, parecia que lhe ia saltar do peito.
Ate que finalmente chegou ao seu destino, á sua frente tinha uma porta de madeira que brilhava.
Respirou fundo antes de bater.
Finalmente bateu, lá de dentro surgiu uma voz:
- Entre Sr. Croft, esteja a vontade.
Robert conheceu logo de imediato a voz como sendo a de Bill.
Robert entrou com o coração a palpitar cada vez mais.
- Seja bem-vindo a minha humilde casa Sr. Croft.