segunda-feira, 10 de maio de 2010

o artefacto: a viagem, capitulo 1



Robert Croft era o mais conceituado salteador de tumbas do mundo. A sua fama não tinha limites.
Neste momento tinha 30 anos, cabelo castanho e olhos da mesma cor.
Robert tinha o sonho de descobrir o artefacto mais poderoso do mundo, o Scion.
Scion estava perdido no mundo há mais 2000 anos, muitos tinham tentado o encontrar mas não foram bem sucedidos, ou porque desistiam ou simplesmente morriam.
Scion tinha o poder de mudar o tempo mas também em muitos mitos era dito que era a chave para a porta do submundo, o mundo dos mortos.
Mas no dia 31 de Outubro de 2009 tudo mudou para Robert pois recebeu uma carta do maior coleccionador do mundo, Bill Jones, que tinha um enorme museu que cujas atracões especiais eram os artefactos mais valiosos do mundo.
Bill queria que Robert procura-se e trouxe-se o Scion.
Robert admirado pela sua repentina missão meteu-se logo a caminho da grande mansão de Bill para saber as informações sobre o paradeiro de Scion.
Ao chegar á mansão de Bill, Robert ficou admirado. Era um terreno grande cuja mansão ocupava apenas metade dele. Ao fundo via-se uma piscina e mais do lado esquerdo uma espécie de jardim onde várias espécies de animais viviam em perfeita harmonia.
-Este sítio é deslumbrante - pensou Robert para si.
Então avançou pelo portão de entrada, era um portão de ferro com uns 3 metros de altura.
Naquele momento atravessava um grande pátio que tinha uma fonte no meio dele, protagonizada por dois anjos esculpidos em mármore.
À medida que Robert avançava pelo pátio, mais ficava deslumbrado pela beleza daquele lugar.
Ao chegar á porta, Robert tocou á campainha. Nem teve de esperar muito tempo, o mordomo da mansão veio logo abrir-lhe a porta.
A mansão por dentro era grande, tinha imensos quadros valiosos, estátuas de preços incalculáveis.
Então foi-lhe indicado o caminho para a sala onde supostamente estaria Bill á sua espera.
Seguindo caminho, Robert ia reparando nos diversos objectos pelos quais passava.
Parou subitamente no caminho para olhar fascinado para dois quadros que sempre lhe intrigaram. Eram a Mona Lisa e a ultima ceia, pintados por Leonardo Da Vinci.
Não teve muito tempo para apreciar os quadros pois teve de seguir caminho para a sala principal.
-Bill já devia estar farto de esperar - pensou.
Seguiu caminho pelos grandes corredores da mansão.
Robert ainda parou algumas vezes pelo caminho para observar e tirar apontamentos de algumas peças raras que Bill tinha ali expostas.
Para Robert estar dentro daquela mansão, a observar raridades nunca antes vistas pelo homem e prestes a receber a missão de procurar o artefacto que á tanto tempo sonhava encontrar era um sonho. Ele nunca tinha pensado que um dia estaria ali naquele espaço, a receber aquela missão da mão de um dos homens mais importantes e influentes da América.
Continuou a andar, cada vez mais devagar. O nervosismo era muito.
Robert sentia o coração a bater desenfreadamente, parecia que lhe ia saltar do peito.
Ate que finalmente chegou ao seu destino, á sua frente tinha uma porta de madeira que brilhava.
Respirou fundo antes de bater.
Finalmente bateu, lá de dentro surgiu uma voz:
- Entre Sr. Croft, esteja a vontade.
Robert conheceu logo de imediato a voz como sendo a de Bill.
Robert entrou com o coração a palpitar cada vez mais.
- Seja bem-vindo a minha humilde casa Sr. Croft.